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Um microprocessador que emprega circuitos ópticos e elétricos e se comunica com outros chips usando a luz no lugar da eletricidade foi descrito na última edição da revista Nature. O importante é que uma pesquisa informa sobre os processos de fabricação ao utilizar os chips integrados no processo de produção de chips de silício. Dessa forma, sendo potencialmente um primeiro passo para a chegada de chips mais rápidos e eficientes que nossos computadores, smartfones e dispositivos eletrônicos.

Desde a demonstração do primeiro microprocessador em operação, apenas podemos conhecer chips mais pequenos e baratos. Mas agora existe realmente uma grande corrida em termos de velocidade de processamento da informação. As conexões tradicionais perdem muita energia e dessa forma reduzem a velocidade das comunicações.

Por que utilizar a luz?

O transporte de dados através de pequenas conexões elétricas está limitado pela largura da banda e da densidade energética. Por essa razão temos essa corrida para encontrar o chip com melhor rendimento. Além de também aprimorar os sistemas de computação modernos e os smartfones e datas centers mais grandes do mundo.

Estas limitações podem ser superadas empregando comunicações ópticas baseadas em sistemas fotônicos do tamanho de um chip habilitado nanofotônicos feitos de silício. O problema é que combinar comunicações elétricas e fotônicas cria vários problemas devido aos conflitos de fabricação dos microchips entre a eletrônica e a fotônica. Em consequência disso, os chips eletrônicos fotônicos atuais se limitam a processos de fabricação e incluem apenas uns poucos dispostos ópticos junto com circuitos demasiadamente simples.

O desenvolvimento de um processo que combine eletrônica e fotônica

eletrônica

Um grupo de pesquisadores apresentaram um enfoque totalmente compatível com os processos de produção comercial da microelectrônica contemporânea. Dita compatibilidade está sendo a maior barreira para ser superada nos avances da fotônica baseada em silício.

Apesar do crescente interesse na fotônica baseada em silício e no desenvolvimento de circuitos integrados suficientes, poucas mostras existem que combinem os avanços. Esto se deve a que o substrato de silício utilizado em fotônica é muito diferente dos substratos padrões empregados na eletrônica. Inclusive a mudança mas pequena na tecnologia CMOS pode degradas significativamente o rendimento dos transistores empregados nos chips. Por isso, o desenvolvimento de um processo que permita combinar eletrônica com fotônica era realmente muito complicado.

O processo

A primeira estratégia da indústria foi construir os transistores e os dispositivos fotônicos no mesmo chip de silício. O método estava baseado em um processo eletrônico CMOS através de um substrato não padrão na indústria que permitia uma propagação muito rápida da luz.

Em contrapartida, ainda que a integração fosse possível para desenvolver a comunicação de entrada e de saída através da luz, se requeria também uma enorme quantidade de dinheiro para poder adaptara a produção de chips avançados como os que se utilizam em nossos smartfones.

Vantagens na intercomunicação de um microprocessador

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Os pesquisadores informam de grandes vantagens na intercomunicação de microprocessadores. Seu SoC integra milhões de transistores e centros de dispositivos fotônicos para formar um processador e uma memora que se comunica entre si utilizando a luz a uma velocidade de 2,5 Gigabits por segundo.

Os componentes fotônicos são utilizados para guiar codificar e detectar a informação em combinação com os materiais padrão na indústria eletrônica como o silício e o silício-germânio. Os investigadores utilizaram uma fonte externa de luz para alimentar os dispositivos fotônicos a uma longitude de onde de 1180nm para ser conduzida sem problemas pelo silício. Tanto a memória como o processador incluem um modulador compacto de silício para codificar e decodificar a informação de um ponto a outro.